Ervas proibidas durante o período gestacional
- 29 de abr.
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Muitas mulheres desconhecem, porém o uso de algumas ervas e condimentos é vetado durante a gestação. O uso culinário não apresenta tantos riscos, mas altas doses e o uso medicinal devem ser evitados, principalmente chás e suplementos que possuem maior concentração das propriedades.
Isso porque algumas ervas podem provocar estímulos de contrações e provocar abortos, causar toxicidade hepática e até mesmo neurológicas, alterar a pressão arterial e desregular os hormônios, além de aumentar o risco de rejeição do embrião.
É importante, na verdade indispensável, discutir sobre isso com o seu médico e, se possível, consultar um nutricionista durante essa fase.
Salve esse artigo e sempre que for comer fora, preparar alguma receita, tomar um chazinho, o leia antes.
ERVAS E CONDIMENTOS

•Absinto (Artemisia absinthium): pode provocar neurotoxicidade e estímulos uterinos, além de ser abortivo.
•Alecrim: se consumido em excesso pode provocar contrações.
•Alcaçuz: provoca alterações hormonais e desregulação na pressão arterial, uma vez que pode reter sódio.
•Anis-estrelado: é um estrogênico neurotóxico e suas substâncias alteram hormônios e poder afetar o sistema nervoso do feto.
•Artemísia (Artemisia vulgaris): provoca estímulos uterinos e aumenta o risco de aborto.
•Babosa: além de ser tóxico e causar irritações intestinais, também pode provocar contrações.
•Camomila: se usada em excesso provoca alterações na circulação fetal.
•Canela: potencialmente abortiva, uma vez que aumenta as contrações e expulsão do feto.
•Cavalinha: provoca toxicidade por tiaminase (enzima que destrói a tiamina, a vitamina B1) sendo prejudicial para o desenvolvimento do feto.
•Cominho: se consumido em excesso desencadeia uma série de contrações.
•Cravo-da-índia: também provoca contrações e aumenta o risco de sangramentos.
•Cúrcuma: em excesso provoca contrações.
•Erva-doce: o consumo em excesso pode alterar o estrogênico e provocar contrações, além de afetar o funcionamento hormonal.
•Ginseng: altera o equilíbrio hormonal e pode atuar diretamente sobre os hormônios da gravidez provocando má-formação.
•Hortelã-pimenta: utilizado em excesso aumenta os riscos de contrações, além de relaxar em demasia o esôfago e causar refluxos.
•Manjerona: se consumido em excesso provoca contrações.
•Noz-moscada: é neurotóxica e potencialmente abortiva.
•Pimenta-do-reino: o excesso irrita o estômago e provoca contrações.
•Poejo: altamente abortivo, tóxico para o fígado.
•Rabo-de-cavalo: também provoca deficiência de tiamina e pode prejudicar o desenvolvimento neurológico do feto.
•Sálvia (Salvia officinalis): a tujona (cetona monoterpênica) provoca contrações e pode ocasionar convulsões.
•Unha-de-gato: estimula o sistema imunológico excessivamente e pode provocar rejeição fetal.
•Uxi-amarelo: provoca efeitos hormonais e provoca sangramentos graves e aborto.
SEMENTES
•Semente de Anis: neurotóxico e afeta o sistema nervoso do feto.
•Semente de Cominho: se consumido em excesso provoca contrações.
•Semente de Erva-doce: o excesso provoca contrações e causa desequilíbrio hormonal.
•Semente de Feno-grego: provoca contrações e pode ocasionar má-formação.
•Sementes de Papoila (Papoula): provoca toxicidade e sedação fetal (a planta do ópio).
•Semente de Noz-moscada: idem ao consumo. Altamente abortiva e provoca convulsões.
•Sementes de Rícino (mamona): tóxico em níveis alarmante, é fatal.
•Sementes de Salsão: provoca contrações.
LEGUMES, FRUTAS, FRUTOS E VERDURAS
•Abacate: o consumo excessivo estimula contrações.
•Abacaxi: a bromelina em excesso causa o amolecimento do colo do útero.
•Ameixa seca: o consumo excessivo pode provocar diarreia severa e desidratação.
•Berinjela: o consumo excessivo estimula contrações.
•Caqui verde: causa prisão de ventre severa devido ao alto teor de taninos.
•Cajú: o consumo excessivo o torna alergênico, provocando irritações através do ácido anacárdico.
•Jaca: o consumo excessivo prejudica a digestão e altera a pressão, além de gerar sobrecarga cardiovascular.
•Mamão verde: a papaína o torna altamente abortivo.
•Maracujá: o consumo excessivo causa sedação fetal, deprimindo o sistema nervoso do feto.
•Pinhão cru: as substâncias se tornam tóxicas e aumentam o risco de distúrbios e infecções relacionados a digestão.
•Pitaia: o consumo excessivo o torna laxante.
•Romã: o consumo excessivo provoca contrações e indução ao trabalho de parto.
•Uva: o consumo excessivo provoca aumento glicêmico.



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